5 erros comuns ao criar landing pages para infoprodutos

Um lançamento digital de infoprodutos pode transformar uma ideia num sucesso de vendas, principalmente quando se trabalha com produtos informativos oferecidos online. Só que, na prática, muitas vezes, aquilo que parece simples acaba se tornando um desafio. E, nesse caminho, alguns erros se repetem com frequência, acabando com a chance de converter visitantes em compradores reais.

Se você já parou para se perguntar por que tanta gente sai da sua página sem sequer interagir, saiba: não está sozinho. Mais de 60% dos usuários abandonam as landing pages sem realizar nenhuma ação. É muita gente indo embora, talvez, apenas por detalhes que poderiam ser corrigidos – e fariam toda a diferença.

Pequenos deslizes podem custar caro em um lançamento.

Neste artigo, vou falar dos deslizes mais frequentes que boicotam as páginas de vendas para produtos digitais. Ao compreender cada um deles, fica mais fácil perceber onde ajustar e como tornar sua mensagem realmente impactante – aquela que segura o visitante e conduz de verdade para a compra.

Erros que podem derrubar suas conversões de infoprodutos

A criação de uma boa página de vendas exige equilíbrio. Nem sempre o que chama atenção de cara é o que realmente faz a diferença no resultado final. Por trás das conversões de destaque, quase sempre há um trabalho cuidadoso, composto mais por correção de erros do que por grandes ideias mirabolantes. É aí que muita gente se perde.

1. Mensagem confusa e falta de clareza

Já passou por aquela experiência em que entra numa página e, depois de 30 segundos, ainda não entendeu o que está sendo vendido? Acredite, isso acontece mais do que deveria.

O visitante chega buscando resposta para alguma dúvida ou solução para um problema. Se ele não encontra o que procura de maneira rápida e direta, vai embora. No universo dos produtos educacionais ou informativos, ser direto vale ouro.

• Não deixe dúvidas quanto à oferta: use um título objetivo e uma breve descrição logo no início, explicando em poucas palavras o que o material entrega.
• Evite textos longos logo de cara. Priorize frases curtas, destaque benefícios visíveis rapidamente.
• Se prometer solução, mostre logo nos primeiros segundos “como” o visitante pode alcançá-la com seu conteúdo.

Quando o design mistura informação em excesso, cores equivocadas e falta de respiro visual, o visitante se perde ali mesmo. Palavras se embaralham, os olhos não sabem para onde ir. Precisão e simplicidade conquistam muito mais.

Transmita sua solução em segundos – ou o visitante parte para outra.

2. Call to Action (CTA) sem destaque ou mal posicionado

Já percebeu como algumas páginas parecem não pedir ação nenhuma? Ou fazem isso de modo tão discreto que, se o usuário não estiver atento, passa batido. Isso é mais comum do que parece.

Deixar o botão de compra ou cadastro escondido, usar cores sem contraste, ou escolher frases genéricas como “Enviar” são pequenas armadilhas que podem comprometer toda a campanha. CTAs com frases genéricas normalmente não geram expectativa nem estimulam o próximo passo.

• Dê destaque ao botão de ação: use uma cor diferente do fundo, tamanho proporcional e posicionamento fácil de localizar.
• Mantenha o texto do CTA direto, mostrando claramente o que vai acontecer. Exemplos que funcionam bem: “Quero garantir minha vaga”, “Acessar conteúdo exclusivo”, “Ver oferta agora”.
• Sempre que possível, posicione o principal CTA acima da “dobra” (a área visível sem rolar a página) e repita ao longo da página, guiando o usuário.

A falta de um direcionamento forte pode deixar o visitante simplesmente… imóvel. Com o botão certo, no lugar certo, é incrível como a taxa de cliques simplesmente dispara.

Botão apagado, resultado apagado.

3. Design poluído e visual pouco profissional

Quando o visual polui o recado, toda a mensagem se perde. Isso vale para qualquer produto digital, especialmente em páginas que prometem transformar vidas com conhecimento ou técnicas. Quem vê credibilidade na sua apresentação tende a confiar muito mais no seu conteúdo.

Um dos maiores gatilhos de rejeição vem do excesso: elementos demais, uso exagerado de imagens e ícones, texto em diferentes tamanhos e fontes sem coerência. O usuário entra, se sente confuso e acaba saindo da página.

• A escolha errada de paleta de cores e a ausência de espaços em branco fazem o visitante desconfiar.
• O cérebro pede ordem, clareza e facilidade – e não é só estética, é sobrevivência digital.
• Prefira sempre o menos ao mais: cada elemento na página deve ter uma razão para estar ali.
• Padrão visual alinhado com o tema do produto e público-alvo – profissionalismo faz vender.
• Evite cores gritantes e textos pouco legíveis – contraste não precisa ser extravagância.

Visual limpo, mente focada na decisão de compra.

4. Formulários longos e complexos

Ninguém acorda motivado a preencher fichas demoradas. Se o visitante precisa contar a história da vida para acessar o material, a chance dele desistir é grande. Já formulários curtos trazem muito mais resultado ao tirar o máximo de barreiras entre o usuário e a recompensa prometida.

Alguns erros frequentes:

• Pedir telefone, endereço completo, CPF, nome da mãe… tudo em uma página só. Não precisa!
• Não sinalizar claramente os campos obrigatórios.
• Não adaptar o formulário à etapa da jornada: para um eBook gratuito, nome e e-mail bastam na maioria dos casos.

Que tal experimentar pedir menos e só depois, com mais confiança do usuário, coletar informações adicionais? Isso pode aumentar a quantidade de cadastros, de acordo com experiências do mercado.

Quanto menos você pede, mais gente fica.

5. Ignorar a experiência mobile

Hoje, praticamente metade dos acessos acontece por smartphones. Se sua página não se adapta a diferentes telas, você está dizendo “adeus” ao potencial de venda de muita gente. A falta de responsividade é um dos principais motivos de rejeição, resultando em visitantes frustrados e baixíssima conversão.

Erros comuns nesse sentido:

• Botões pequenos demais para clicar no touch.
• Textos que saem da tela ou precisam de zoom para leitura.
• Elementos que sobrepõem outros ou imagens que não carregam em internet móvel.

Antes de publicar, revise sua landing page abrindo em diferentes celulares. Teste cada passo, do carregamento ao clique final. Vale simular lentidão de conexão, já que quase metade dos usuários desiste se a página levar mais que 2 segundos para carregar. Demora neste ponto pode ser fatal.

Se não funciona no celular, não funciona para metade do seu público.

Erros que se somam aumentam o problema

Curioso notar como muitas vezes não é só um erro isolado. Na maioria dos casos, é o acúmulo das pequenas falhas que cria uma experiência frustrante. Excesso de texto, ausência de chamada clara, formulário complicado, visual confuso e falta de adaptação mobile se unem para montar um verdadeiro muro entre sua oferta e o público.

A própria taxa de rejeição média nas landing pages, entre 60% e 90% mostra que a maioria dos visitantes procura facilidade, clareza e rapidez. Não entregar isso é desperdiçar o esforço de todo o processo de criação – desde o anúncio até a oferta final.

A boa notícia é que, ao ajustar cada aspecto, você vê as taxas de conversão subirem de modo tangível. Só é preciso prestar atenção em cada etapa do caminho.

Como evitar esses erros na prática

Menos adivinhação, mais método.

• Analise os dados: use ferramentas de analytics para ver onde as pessoas estão saindo e por quê.
• Teste A/B: compare duas versões de uma mesma página para identificar o formato que converte melhor.
• Solicite feedback real, inclusive de quem nunca viu seu conteúdo antes. Olhar de fora vale muito.
• Use auditorias rápidas de usabilidade para encontrar falhas técnicas e problemas de carregamento.

Outro ponto útil é acompanhar tendências do marketing digital e estudar as melhores práticas de SEO. A evolução é constante. Nada garante que o que funciona bem hoje será o mais relevante no futuro. Experimente, corrija rápido e jamais subestime o peso dos detalhes.

Estratégias para converter mais

Por fim, lembre que páginas de vendas criadas para produtos digitais não funcionam sozinhas. Elas precisam fazer parte de um conjunto: oferta alinhada com promessa (e entrega), visual à altura do público, chamadas diretas e formulário enxuto.

Contar boas histórias, usar depoimentos reais, criar senso de urgência (“Vagas limitadas!”)… tudo isso soma, mas não substitui o básico bem feito. Para quem está começando ou quer crescer de verdade, vale investir tempo aprendendo como vender na internet e como adaptar as técnicas ao seu próprio contexto.

Gosta de aprofundar? No universo dos produtos digitais, há espaço para muita personalização. Mas se quiser um ponto de partida mais seguro, comece evitando esses cinco erros e corrija o quanto antes se já percebeu algum deles em sua página. Simples, direto, funciona.

Conclusão

Construir uma página de vendas para produtos digitais que realmente converte começa com o básico: clareza na mensagem, visual profissional, formulário objetivo, chamada de ação marcante e adaptação total para mobile. Cada falha nesse caminho reduz não só vendas, mas também autoridade, percepção de valor e oportunidades de crescimento.

É natural cometer deslizes, ainda mais em lançamentos, mas os dados mostram que corrigir esses pontos aumenta os resultados. Revisite sua página, peça opiniões, teste formatos. E saiba: hoje, acertar nos detalhes é o diferencial entre mais uma página esquecida e um sucesso de vendas online.

Se quiser conhecer tendências futuras, vale conferir também um panorama de como fazer marketing digital em 2025 e boas práticas para melhorar as vendas online.

Perguntas frequentes

O que é um infoproduto?

Um infoproduto é todo tipo de produto digital criado para transmitir conhecimento, informação ou técnicas sobre algum tema específico. Pode ser um eBook, curso em vídeo, planilha, áudio, webinar gravado, entre outros formatos totalmente distribuídos pela internet. A essência está em entregar solução, transformação ou ensino de forma simples, geralmente automatizada, alcançando pessoas em diferentes lugares ao mesmo tempo. O formato garante escala e permite que criadores atinjam públicos muito além de sua cidade ou círculo social.

Como criar uma landing page eficiente?

O segredo de uma página eficiente está no equilíbrio. Comece definindo um objetivo claro: capturar leads, vender um curso, oferecer uma demonstração. Use título direto, explique em poucas linhas o maior benefício, inclua depoimentos reais (quando possível) e foque num visual limpo, sem poluição. Posicione o botão de ação em local estratégico, facilite a leitura e, acima de tudo, garanta que tudo funcione perfeitamente tanto no computador quanto no celular. Testar diferentes versões ajuda muito, principalmente para adaptar ao seu público.

Quais erros evitar em páginas de vendas?

Evite mensagens confusas, chamada para ação tímida ou escondida, visual poluído, formulários longos e esquecer a experiência mobile. Também não caia na armadilha do excesso de detalhes técnicos logo no início ou de pedir informações irrelevantes antes de construir confiança. Outro ponto: não esqueça de medir os resultados e ajustar com frequência. Uma página de venda de alta conversão está sempre em evolução.

Infoproduto dá dinheiro mesmo?

Sim, produtos digitais têm alto potencial de lucro, justamente pela facilidade de distribuição, baixos custos e escalabilidade. O mercado está em plena ascensão, mas os resultados dependem de uma oferta bem pensada e, claro, de marketing consistente. Não existe fórmula mágica pronta: estudar, planejar lançamentos e investir em páginas de venda otimizadas é parte do caminho para ter retorno financeiro real neste segmento.

Como escolher o melhor infoproduto para vender?

A melhor escolha vem do cruzamento entre paixão, conhecimento e demanda. Analise temas que você domina ou gosta de aprender, pesquise o que as pessoas têm buscado resolver ou aprender na internet e avalie a concorrência. Teste ideias em pequena escala, ouça seu público e amadureça sua oferta. Além disso, temas com aplicabilidade prática, transformação clara e fácil acesso costumam ter mais aderência no mercado digital.